Recentemente, uma indústria cervejeira iniciou uma propaganda de cerveja para quem treina.
Podemos até pensar: caramba! Isso é o melhor de 2 mundos! Posso treinar e no final do dia, no happy hour, tomar minha cervejinha de baixa caloria( 88kcal) que ficarei bem!
Já pensando nisso e nos atletas profissionais que fazem uso de álcool de caráter recreativo, em 2014, pesquisadores resolveram testar os efeitos do álcool etílico sobre a capacidade de síntese protéica após um esquema de treinamento com voluntários.
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A produção de proteínas musculares( que levam a hipertrofia após várias sessões de treino) exisitiu tanto em quem bebeu quanto em quem não bebeu, porém foi 30% menor naqueles que fizeram uso de álcool, após biópsia muscular.
O artigo não nos deixa afirmar que é deletério consumir bebidas alcoólicas após o exercício, porém, conseguimos inferir que o rendimento e adaptação muscular são prejudicados. Isso sem contar no desbalanço hormonal que o etanol causa no corpo, impedindo os ganhos tão desejáveis na prática esportiva, tanto de hipertrofia muscular quanto condicionamento aeróbio.
Vivemos cercados de exemplos de atletas “profissionais” que bebem e não descansam e, provavelmente, são os que mais se machucam e menos rendem fisicamente.
Cabe a cada um de nós decidirmos se vamos beber ou não, devido ao esforço que fazemos no dia-a-dia para nos manter em forma, com o físico pretendido. Se pensarmos que 30% do nosso esforço vai por água a baixo pelo simples fato de consumirmos bebidas alcoólicas nas horas e dias subsequentes ao treino, qual seria a melhor opção? Eu optaria por não consumir. E vocês?