A rotina dos grandes centros tem aumentado significativamente a incidência de situações de estresse e fadiga, tanto agudos quanto crônicos.

É provado por estudos científicos que a exposição crônica ao estresse mantém contínua a liberação de hormônios como as catecolaminas e cortisol, o que leva a aumento de captação de glicose pelo tecido adiposo, aumento da pressão arterial, aumento do peso e, por consequência, aumento do risco cardiovascular( infartos, AVC´s).

O tratamento medicamentoso do estresse é usado nos casos mais extremos, como depressão, ansiedade generalizada, com anti-depressivos, benzodiazepínicos etc, com muitos efeitos colaterais. Entre um estágio leve de estresse e o estresse extremo, existe uma lacuna, que atualmente é preenchida pela Rhodiola rosea, uma planta cujo extrato é usado em forma de medicação com a função de adaptógeno( melhora a adaptação do indivíduo às condições como estresse, atividade física intensa etc).

Estudos de alta relevância científica mostram que a Rhodiola modula a produção do cortisol, melhorando níveis de fadiga e estresse, por melhorar a inibição da produção do cortisol e aumentar a quantidade de ATP nas mitocôndrias. Isso também sugere seu uso em melhora do desempenho físico esportivo.

Sabemos que o estresse é um dos pilares da obesidade, inclusive. Portanto, sempre procure avaliação médica se você sente muito cansaço, fadiga, intolerância a esforços leves, esquecimento, agressividade em situações banais, entre outros. O médico pode lhe indicar o melhor tratamento, sendo a Rhodiola um deles.

Dr Luiz Tintori é médico do esporte pela SBMEE.

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